A Cultura Carnavalesca da “Odalisca” 😢
O período do Carnaval é particularmente delicado para quem ama demais a dança do ventre e a cultura árabe. Nós professoras, temos a missão de ensinar, respeitando todas as culturas, inclusive a nossa! 🇧🇷
Egito, Índia e Grécia (no mínimo), costumam se misturar com o Brasil nessa época, e as figuras femininas facilmente viram “odaliscas” numa interpretação totalmente abrasileirada do termo, o que não contribui nem um pouco para a valorização, nem da mulher e nem da nossa arte.
Nessa hora, as bailarinas têm pavor que a amiga peça aquele figurino emprestado pra “ela desfilar no Carnaval” 😅 e pelas ruas e avenidas, a imagem da mulher sensual costuma ser reforçada com elementos árabes, indianos, ciganos… tudo junto e misturado, honrando a diversidade da cultura brasileira.😇😎🎉
Portanto, dá pra ser gentil.
A Dança do Ventre é uma arte globalizada e dentro dela cabe influências de diversas partes do mundo. Não preciso ser uma chata de galocha só porque amo mais a dança do ventre do que o Carnaval!🤓 Acho que é possível dançar, educar e curtir ao mesmo tempo! Mas quando você ver uma “odalisca” por aí, por favor, NÃO ache que isso é Dança do Ventre! 😬
Há muito tempo, imagens equivocadas da mulher árabe estão por toda parte aqui no ocidente. Dance, brinque, celebre sua fantasia, dê um lugar bonito para os seus exageros, mas lembre-se que feminilidade não se resume à sensualidade e que sensualidade demasiada não é sinônimo de autoestima e muito menos de amor-próprio.
Ame-se. Respeite-se. Enfeite-se e Valorize-se!🌷
(🎨 Léon François Comerre -L'Odalisque au tambourin)
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